Saiba o que é e quais os principais riscos da automedicação
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Seja pela falta de oportunidade de ir ao médico ou por achar que não é nada demais, muita gente se automedica. De acordo com uma pesquisa publicada pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), 76,4% dos brasileiros tomam medicamentos por conta própria. O problema é que essa decisão ignora os riscos da automedicação.

A prática consiste em tomar remédios sem qualquer orientação médica. Uma situação típica que caracteriza essa ação é a compra do mesmo medicamento que um amigo toma ou pedir indicação ao farmacêutico. Como resultado, a saúde pode ser prejudicada até por aqueles cuja venda ocorre sem receita.

Quer conhecer melhor esse problema? Veja quais são os riscos da automedicação e entenda a importância de se prevenir. Continue a leitura!

Intoxicação

Quando um médico indica o medicamento para determinada condição, ele também faz orientações sobre a posologia — ou seja, a quantidade e a frequência de ingestão. Na automedicação, essa característica é eliminada. Quem compra o remédio por conta própria corre o risco de tomar mais do que o necessário, por exemplo. Como consequência, há o perigo de haver a intoxicação.

Além de tudo, o profissional considera outras características do paciente, como as alergias. Então, um medicamento que é inofensivo para uma pessoa pode ser quase fatal para a outra por causa de certos componentes

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Dependência química

Muitos medicamentos têm a capacidade de viciar o organismo. Especialmente aqueles indicados com a tarja preta apresentam esse efeito e, portanto, são recomendados em casos e condições especiais. Se você decide ingerir um desses remédios por conta própria, pode se tornar dependente químico.

Até mesmo os fármacos considerados mais leves como alguns analgésicos, causam podem causar dependência química e
psicológica. Com a sobrecarga no organismo, será preciso ingerir doses cada vez maiores para conseguir o alívio esperado, o que cria um ciclo perigoso e vicioso.

Interação medicamentosa

Outro entre os riscos da automedicação está relacionado à maneira como diversos remédios interagem. É muito comum que alguns medicamentos sejam seguros de forma separada, mas perigosos quando usados juntos. Os componentes podem oferecer uma interação perigosa e gerar um descontrole nas funções do organismo.

Os efeitos possíveis incluem a anulação de atuação por outro componente, a potencialização de um deles ou até a rejeição do corpo. Na gravidez, a interação pode afetar o bebê. Por isso, o médico sempre tem que considerar quais são os remédios ingeridos no presente momento antes de fazer uma prescrição.

Ineficiência do tratamento

A prescrição médica é feita a partir da consideração de vários elementos, como o tipo de quadro apresentado, os fármacos mais eficientes para certos sintomas e a atuação adequada. No entanto, quem se automedica frequentemente, trata apenas os efeitos.

Uma dor abdominal ou nos rins, por exemplo, pode ser solucionada com um analgésico. Mas sem atuar na causa, o cuidado é ineficaz. No caso das infecções, o problema é ainda mais grave. Sem seguir o tratamento ideal, as bactérias podem adquirir resistência aos antibióticos, o que gera agravamento da doença. Ao final, um quadro de resolução simples passa a exigir muito mais procedimentos e
remédios por causa da atitude por conta própria.

Os riscos da automedicação variam de intensidade e sempre trazem prejuízos para a saúde. Portanto, o melhor é procurar um médico, relatar os sintomas e apenas ingerir medicamentos com a devida prescrição.

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